Desafio. Esta é uma palavra que pode definir um pouco do dia a dia de quem utiliza as calçadas em Jaraguá do Sul. Atividades corriqueiras, como ir buscar um pão na padaria, muitas vezes devem ser bem planejadas para evitar complicações ou acidentes.
O pedestre atravessa por pisos deteriorados e irregulares, buracos e plantas pelo caminho. Além de dividir espaço com postos de iluminação, sinalização, pontos de ônibus e lixeiras. O problema se agrava ainda mais nas ruas da região central, como a Bernardo Dornbusch, em alguns pontos, se houver mais de um pedestre passando ao mesmo tempo, outro tem que optar em andar pela rua, disputando espaço com os carros, já que as calçadas são muito estreitas. “As pessoas que possuem algum tipo de limitação ou até mesmo idosos sofrem bastante com essas calçadas. Sempre tem alguma coisa no meio do caminho”, conta a arquiteta Ruth Borgmann.
O vereador Arlindo Rincos está preocupado com a situação. Ele se reuniu ontem, 8, com técnicos da secretaria de Planejamento e Urbanismo e representantes do movimento “Calçada Legal”, na Prefeitura. O parlamentar reafirmou a importância de se adotar normas técnicas e procedimentos para ocupação das calçadas.
Segundo ele, o projeto deve contemplar desde a construção de calçadas com piso antiderrapante à faixa de serviço para demarcar áreas onde existam equipamentos públicos, como lixeiras e orelhões, piso tátil de alerta. O vereador ressalta que a iniciativa tem cunho social importante para a mobilidade e segurança, principalmente das pessoas com deficiência, dificuldade de locomoção e idosos.
O presidente da Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento Físico-Territorial de Jaraguá do Sul (Ipplan), Benyamin Parham Fard, explicou que irá revisar os decretos e leis sobre as calçadas. Ele informou que a Prefeitura deve encaminhar à Câmara Municipal, nas próximas semanas, um novo projeto de lei que determina mudanças. Segundo a proposta do Executivo, a multa para quem não construir as calçadas segundo as normas irá continuar, mas a Prefeitura quer orientar os donos dos imóveis sobre a conservação dos passeios e dar um prazo maior para a realização das obras.
Texto e foto: Assessoria de Comunicação da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul
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